fonte: O Globo
O Ministério da Educação (MEC) não ampliará o programa de bolsas para residência de médicos e de outros profissionais da saúde em 2017, “em decorrência do corte orçamentário”. Em ofício dirigido na última semana aos conselhos de residência, a pasta afirmou que “será mantido apenas o quantitativo de bolsas financiadas em 2016”.
Segundo a assessoria do ministério, há 12.544 bolsas concedidas neste ano. Para 2017, serão 12.900, “com um acréscimo vegetativo em relação ao ano anterior”. As bolsas são ofertadas para médicos e outros profissionais da saúde, como enfermeiros ou fisioterapeutas, em programas desenvolvidos nos hospitais universitários.
Em nota, o MEC destacou que paga apenas parte das bolsas referentes à residência médica no país, cabendo a várias outras instituições o financiamento de programas semelhantes, como o Ministério da Saúde, hospitais e secretarias de Saúde. “Da parte que cabe ao MEC, o mesmo número de vagas está assegurado”, diz o comunicado.
Ainda segundo o órgão, as restrições orçamentárias são decorrentes de cortes feitos pela “gestão Dilma/Mercadante” no valor de R$ 6,4 bilhões em 2016. Do montante, diz o MEC na nota, o presidente Michel Temer conseguiu recompor R$ 4,7 bilhões.